segunda-feira, 21 de setembro de 2009

1º Percurso

(Per)correndo riscos surgiu do título do fanzine que produzi em junho deste ano, em parceria de Bianca, querida-amiga-colega-artista-também-aprendiz; na matéria de introdução à artes gráficas na Escola de Belas Artes da UFMG. Durante a produção do fanzine (que logo logo colocarei aqui) cheguei à conclusão de que a idéia de "(Per)correndo riscos" não precisava, não era e nem podia ser uma idéia já acabada, mas um projeto a ser desenvolvido.
Minha intenção era iniciar a vida ativa do blog postando-o, porém por problemas técnicos isso ainda não é possível. Iniciarei o meu (per)curso digital então, falando de um trabalho que realizei neste final de semana durante o Festival de Jazz em Ouro Preto.

Quero esclarecer logo de cara que todos os trabalhos que colocarei aqui não têm nenhuma intenção maior do que a de compartilhar uma pesquisa pessoal, individual ou não, com os amigos e interessados.

Nas aulas de Impressão na faculdade discutimos a idéia de "cidade impressa", e foi proposto que produzíssemos um estêncil a partir destas discussões. Ao refletir sobre a minha relação com a cidade, optei em produzir algo que ilustrasse a relação entre o meu tempo e o tempo urbano. Com o desenho do estêncil pronto, e a "pulga atrás da orelha" que o conceito de intervenção urbana sempre me provocou, tive a idéia de transformar o desenho do meu estêncil em sticker. Com o sticker em mãos, e de viagem marcada, não tive dúvidas: não havia lugar melhor e mais significativo do que Ouro Preto para a minha primeira experiência intervencionista.

Durante os intervalos dos shows do festival, durante as minhas andanças pela cidade (uma das mais lindas do Brasil), escolhi alguns lugares para guardar e marcar um pouco do meu tempo.
O título do trabalho é: "Tempo sagrado, coração amanhecido".
Não vou falar mais nada, senão acabo me explicando (o que segundo a minha irmã, é um grande defeito meu). Postando as fotos coloco a minha cara à tapa e o meu trabalho sujeito à críticas.

Seguem as fotos dos stickers e uma foto do palco do festival com a Igreja do Rosário, a qualidade não está muito boa porque a única câmera que eu tinha em mãos era a do celular.

É isso aí. Realizado o meu primeiro (per)curso, agora eu o deixo registrado.